Denomina-se de falha uma fractura que tenha ocorrido nas rochas com um consequente deslocamento relativo dos blocos resultantes. O deslocamento de um ou dos dois blocos processa-se ao longo do plano de fractura. Quando ocorre uma fractura sem o deslocamento de blocos, essa é denominada junta ou diáclase.
Plano de falha: é a superfície decorrente do falhamento e na qual os blocos se deslocam. Tal plano pode ser medido, determinando o tipo de falhamento ocorrido, O plano de falha apresenta-se na maioria das vezes, muito polido ou estriado ou em degraus escalonados que indicam o sentido do movimento dos blocos.
Linha de falha: é a linha que resulta da intercessão do plano de falha com a superfície do terreno. Nos mapas geológicos elas aparecem como segmentos de retas as vezes sinuosas.
Teto ou capa: é o bloco que se acha na parte superior de um plano de falha inclinado.
Muro ou lapa: é o bloco que se acha na parte inferior de um plano de falha inclinado.
- Falha normal ou de gravidade: é aquela em que o tecto baixou em relação ao muro. Tais falhas resultam de um esforço de tensão. O mergulho do plano de falha pode variar de quase horizontal a vertical, entretanto são mais comuns mergulhos superiores a 45o.
- Falha inversa ou de empurrão: é aquela em que o tecto sobe em relação ao muro. São produzidas por esforços de compressão.
- Falha horizontal ou de cisalhamento: é aquela em que o deslocamento ‚ é paralelo à direção da falha, ou seja, horizontal.
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