domingo, 3 de maio de 2009

Magmatismo

Tipos de MAGMA


- Magmas basálticos : pobres em silica e gases dissolvidos; são essecialemente expelidos ao longo dos riftes na dorsal média oceânica e dos pontos quentes, dado origem a rochas como o basalto e o gabro.



- Magmas andesiticos : quando têm uma composição intemédia em silica e bastantes gases dissolvidos; são essecialmente expelidos ao longo das zonas de subducção, dando origem a rochas como o andesito e o diorito.


- Magmas Rioliticos : ricos em silica e gases dissolvidos; estão associados à fusão parcial das rochas consitituintes da crosta continental que ocorre aquando da colisão entre duas placas contientais, dando origem a rochas como o riólito e o granito.



PROCESSOS DE DIFERENCIAÇÃO MAGMÁTICA




  • Imiscibilidade de líquidos - consiste na separação de um líquido inicialmente homogêneo em duas fases líquidas distintas composicionalmente. Em muitos processos de fusão, a imiscibilidade dos líquidos resulta em um líquido rico em metais separado de um líquido rico em fases silicatadas;


  • cristalização fracionada - o magma primário pode conter cristais e quando estes possuem uma densidade distinta do magma, e em condições favoráveis, pode-se produzir a separação desses cristais, por acumulação na porção superior (os feldspatos, por exemplo) ou no fundo da câmara magmática (olivinas, piroxênios, por exemplo). Isto origina a segregação de determinados componentes minerais, variando a composição do magma residual;


  • assimilação - durante a ascensão em direção à superfície, o magma pode fundir porções das rochas encaixantes e incorporá-las, variando assim a composição do magma original;


  • mistura de magmas - ocorre fundamentalmente durante a residência em câmaras magmáticas, como conseqüência do aporte de novas pulsos de magmas primários, que variam a composição do magma ali acumulado.


CRISTALIZAÇÃO DOS MAGMAS


Quando o magma começa a arrefecer a maior parte desses elementos químicos começam a formar ligações químicas e cristalizarem na forma de minerais (cristais). Esta cristalização inicia quando há uma queda da temperatura no magma abaixo de um valor crítico, que varia com a composição do magma e também, em menor escala, com a pressão. A cristalização não é total, isto é, não ocorre ao mesmo tempo e sim durante um longo intervalo de temperatura, originando minerais numa determinada seqüência (a ordem de cristalização). Esta seqüência é determinada por dois fatores principais: a termodinâmica do processo de cristalização e a composição do magma que está cristalizando. O primeiro fator foi estudado por um cientista chamado Bowen, que observou que a cristalização dos minerais durante o resfriamento de um magma segue, de maneira geral, uma seqüência determinada, que pode-se dividir em dois grandes ramos: o denominado ramo descontínuo (minerais ferromagnesianos; olivina - piroxênio - anfibólio - mica) e o ramo contínuo (plagioclásios cálcicos e sódicos; anortita - bitownita - andesina - labradorita - albita), que convergem para um tronco comum, que corresponde a cristalização do feldspato potássico e do quartzo, sempre os últimos a cristalizar. Isto é conhecido com o nome de Série de Bowen. A maior ou menor evolução da série depende fundamentalmente do conteúdo inicial de sílica, visto que as reações dos minerais ferromagnesianos (olivina - piroxênio - anfibólio - mica) implicam em um consumo crescente desse componente.

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